sábado, 27 de fevereiro de 2010

...

porque hoje esta anda a bailar na minha mente...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

descansando...

Ontem e hoje não tenho estado assim tão bem. (Parece que as mães também ficam doentes e não só os filhotes). Os pequenotes foram hoje passar o dia com os avós.Mais espreitadelas da nossa passagem pela quinta há um ano atrás em Onde o tempo pára .

E, se como eu, gosta de sombrinhas, passe por aqui.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

{some faves and things i love}











(clicar nas fotos para ver fonte)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

{microfone em tamanho XXL}

No sábado, a sis e eu fizémos um microfone grandão para fazermos a reportagem da noite desse mesmo dia em Massamá, num encontro de louvor com os teens da igreja.
Ontem, eu e os miúdos fizémos outro para apresentar a noite do teatro cá em casa. Aqui ficam os passos:
*fazer uma bola com papel de jornal e e embrulhá-la várias vezes com muitas mais folhas do mesmo até formar uma bola razoavelmente grande
(abraçar o trabalho como prova do nosso carinho)

*fazer um canudo com o jornal e segurá-lo com fita cola
*encaixar e colar a bola no canudo
*forrar a bola com um papel colorido. Este foi forrado com papel crepom azul
*com a ajuda de cola líquida, forrar o canudo como desejar. Nós usámos feltro, mas podem fazê-lo com papel de embrulho ou outro, ou mesmo apenas com cordão, ráfia ou lã.

*passar lã à volta do canudo, por cima do feltro. (Variante: fazer desenhos com canetas de tecido, por brilhantes, colar ou pendurar alguma coisa)
*fazer uma cara engraçada.
Depois foi rir muito a imaginar uma história maluca com um pirata, um soldado, uma menina, um menino do futuro, um ET e um avôzinho. Isto promete!

E o passeio pela Anema continua aqui.

{pausas deliciosas}


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

{pelo mundo do a, b, c...}

O mundo das letras. O Sammy mergulha agora mais nele. Há dias em que não quer fazer outra coisa, há outros que não liga a mínima ao assunto. "O que se vê no abc", da editora Caminho está, a meu ver, bem conseguido. Apresenta as letras de forma original, letras de impressa e manuscritas. A cada letra vem associado um desenho começado pela mesma e que se parece com esta. Traz também um poster com o abecedário. É uma ponte para fazermos com eles coisas engraçadas enquanto aprendem. Gostei!
E este passeio continua... aqui.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

fazer um livro...

Gosto de livros. Grandes, pequenos, com ou sem imagens, com ou sem palavras. Gosto de ler histórias para aos meus filhotes e de levá-los a sonhar através das páginas de um livro. Umas das coisas que mais gostamos de fazer juntos, é fazer livros. Há diversas maneiras de o fazer. Esta é talvez a mais simples. Cada um fez um ou mais desenhos numa folha branca A4 ou colagens. Juntámos os desenhos e inventámos uma história. Fizémos a capa e unimos as folhas com lã. E já está! Um livro com uma história e ilustrações originais, com um valor muito especial.
Uma espreitadela por algumas das folhas...



Vejam como fazer diferentes tipos de livros ou mini scrapbooks aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Tenho muita vontade de experimentar alguns deles.

{risos+almondegas+balões+construções+café+raposa}

O fim-de-semana de Carnaval foi passado entre filmes, pizza, pipocas, trabalhos manuais, almoços em família, cinema com os filhotes, cinema a dois e pausas para conversar, escrever e ler no Starbucks com o meu amorzão.
Vimos o filme "Chovem almondegas" com os miúdos. No final, o Jojó olhava para o céu e perguntava: "Vai chover comida, mamã?" Tenho a certeza que ele iria gostar.Em casa, vimos o filme "Up" e perdemo-nos nos sons da floresta de "Le renard et l`enfant", entre pizza e pipocas.


Os miúdos, inspirados no filme "Up", encheram vários balões e tentaram construir um balão de ar quente. Depois de algumas tentativas, o Sammy resolveu-se por um mais simples e fez este. Mais fotos aqui.

Foram dias simples e bonitos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

{cor e sonhos...}

Nestes dias de sol e chuva, foi um brinde que me fez sorrir...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

{o regresso}

(Na semana passada, num dos dias em que visitei o meu pai no hospital, perdi-me um pouco pela baixa pombalina.)Hoje andei a pé por Lisboa, coisa que já não fazia há algum tempo. Cidade onde nasci e cresci, que aprendi a amar desde muito cedo.
Esta tarde achei a baixa pombalina muito diferente, deserta até, comparada com as pessoas que nela se cruzavam há uns anos atrás. Foi como estar a olhar a cidade com uns olhos totalmente novos, não reconhecendo muito do que via.
Em miúda passeava por ela às compras com a minha mãe e entrava em lojas como "O Balão". Com o meu pai ía aos bancos, à Papelaria Fernandes e comia um bolo numa pastelaria na rua do Ouro, que ainda existe. O meu irmão levava-me a ver filmes no S.Jorge ou no Condes e às Amoreiras, onde via gente da televisão, Levava-me a comer um prato de caracóis ou um prego no Palmeira e procurava os autocolantes que me faltavam para acabar as cadernetas do "Alf" e da "Batalha Final" ou um certo livro de "Os Cinco" em segunda mão nos alfarrabistas. Com a minha avó chegava até à Academia dos Amadores de Música e no caminho comprávamos lapiseiras e borrachas de cheiro e comiamos uma sandes no Terminal. No Inverno, nos dias de chuva, chegávamos sempre molhadas e a rir e a D. Laurinda, a senhora que sempre estava à entrada da Academia, sorria-nos. Com algumas colegas de escola, que moravam em bairros como Alfama e Castelo, conheci escadarias e zonas onde, de outra forma, dificilmente chegaria. Entendi então o que significava caminhar em passeios onde só cabia um pé (pequeno), enquanto nos tentávamos equilibrar levando com a roupa do estendal do vizinho na cabeça. Mas a cumplicidade com estes, os vizinhos, o bater muito próprio de cada largo e de um viver diário em conjunto foram-me apresentados.
Em miúda, dava milho aos pombos na Praça da Figueira (quando ainda não me tinha sido dito que eles contribuíam para a degradação dos monunmentos) e, na Rua Augusta, olhava com admiração o "homem estátua" e os cães que dançavam ao ritmo de uma cassete colocada num velho gravador. No Natal, percorria de carro as ruas com os meus pais e alguns amigos da igreja e olhava fascinada as árvores iluminadas da Av. da Liberdade. Quando era adolescente andava pelas ruas com um entusiasmo diferente. Gostava de caminhar entre pessoas e estilos vários, de reconhecer os cantos, locais, lojas e até as pessoas que nelas trabalhavam e sentir que estava na minha cidade, que a conhecia e que, de alguma forma ela me conhecia a mim. Tinha prazer em sentar-me em bancos na rua e escrever, de observar alguma personagem mais caricata e escrever sobre ela. De olhar o rio enquanto ouvia música e sonhava. Gostava de procurar uma determinada revista de música numa pequena livraria da Av. da Liberdade com a Nessa e livros e cd`s na Valentim de Carvalho. Admirar tatuagens numa certa estação de metro e o artesanato da Rua Augusta. Demorar-me a ver um desenho ou pintura a tomar forma ao som de um violino desafinado ou de um acordeão tocado por um rosto marcado, tão bem conhecido. Comer um gaufre quente na Rua Augusta, beber um batido na lua de mel, lanchar com a Shana numa pastelaria colada ao elevador de St. Justa, procurarmos por lojas específicas, irmos ao celeiro ou colecionarmos porta-chaves das inúmeras associações que nos abordavam pela Rua Augusta fora. As saídas com amigos, comer bolos quentes de madrugada numa fábrica no Gil e por aí fora. Mais tarde veio o trabalho.

Alguns cantos, lojas e cafés permanecem, outros, nem por isso. Os cyber-cafés e o restaurante Hard Rock chegaram.
Oh... e o entardecer na cidade? Os candeeeiros e as montras a iluminarem-se, anunciando o quase final de mais um dia... As pessoas a apressarem o passo para não perderem o barco ou autocarro de regresso a casa, as sombrinhas que se cruzam nos dias de chuva, o fado que soa na subida para o Chiado.

A cidade continua bonita, peculiar, com uma cara marcada pelo tempo, mas diferente. Pareceu-me ter outro ritmo e o anoitecer teve sem dúvida outro sabor. O entusiasmo que senti ao percorrer as suas ruas foi novo, até porque foi a primeira vez que o fiz com um termo do Starbucks na mão, saboreando um delicioso caramel macciatto.
Penso que a cidade mudou, sem dúvida. Mas é mais do que isso. Eu mudei.