quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

{where the wild things are}

Vi finalmente o tão desejado filme "Where the wild things are" . Pensei que a vontade de ler o livro iria diminuir, mas pelo contrário, aumentou. Desejosa de ir mais fundo na história, de mergulhar um bocadinho mais nos sentimentos e imaginação do menino Max. A banda sonora cativou-me por completo. Podem ouvir algumas músicas aqui, aqui, aqui, aqui e ainda aqui .
A sis recebeu um dos livros que está na minha lista de aquisições para este ano: "Guerilla Art Kit" , da keri Smith. Para quem não a conhece, Smith é uma adorável artista de guerrilha. Isso significa que ela adora modificar o lugar por onde passa. São sempre intervenções urbanas bem humoradas, com a intenção de melhorar o dia daqueles que nelas reparam.
Podem ser recados escritos a giz pelos muros, cartas de amor dirigidas a estranhos, mensagens sorrateiramente inseridas em livros que outros irão ler, uma plantação clandestina de flores e frutos em lugares nada agradáveis aos olhos… enfim... uma mão cheia de criatividade que vai concerteza fazer sorrir alguém. Eu e a sis deixámos algo em alguns lugares por onde passámos. Um mini livro feito pela sis, no Starbucks, repleto de pensamentos, ideias e sugestões e um frasco com uma borboleta dentro, com as palavras "dream" e "hope" escritas, no elevador. Gostava de ter uma câmera escondida em ambos os locais para ver quem os encontrou e qual a reacção.
Os meus filhotes não viram o filme, mas alguns dos seus desenhos fizeram-me lembrar as criaturas com as quais o Max se encontrou no filme. Inspiraram-me e comecei a escrever uma pequena história. Deixo-vos um pouco do início...

"Era um bosque colorido. Um local onde as árvores pareciam falar e as flores desabrochavam sempre que alguém passava.
Os três curiosos e aventureiros manos haviam feito uma preciosa descoberta por aquelas bandas. Samuel, Jónatas e Marcos eram os seus nomes e num dia de nevoeiro haviam encontrado uma folha diferente no chão, nas traseiras da sua casa. Não era verde, nem amarela, nem sequer vermelha, mas tinha as cores do arco-íris. De repente saltou-lhes das mãos e voou até perto de uma pequena porta de madeira, de aspecto antigo, nunca antes por eles vista. Era uma porta do tamanho das crianças, baixa e estreita. Os adultos não conseguiriam passar por ela, pois são demasiado grandes e carregam sempre muitas coisas com eles.
Do outro lado, esperava-os o bosque das 12 cores e um sol radioso sorria..." (continua)
Volto ainda hoje...

2 comentários:

zarah disse...

o book levo-te amanhã se houver meeting ou no domingo ;)
much more guerilla activity to come...
os desenhos são tão loucos! e a história promete... ;)

bitas disse...

:)
também ando a pensar deixar mensagens espalhadas por aí... queria ter visto esse book :)
beijinhos e bom fim de semana